quarta-feira, 11 de julho de 2007

Domingo

Me questionei a respeito de não estar feliz ou de me animar com a passagem dele por aqui. Fiquei somente ansiosa, esperando pelo momento, mas não estava feliz ou triste. Um daqueles estados que ninguém sabe explicar - ou porque explicar demandaria uma tempo que ninguém quer despedirçar.

Havia saído com o Samus no sábado. Uma daquelas transmissões de pensamentos mas não verbalizadas. Pensava que deveria ver meu amigo, escutar sua voz suave e esquecer um pouco de tudo o que eu sentia e de meus esforços que pareciam tão vazios. Deve ser depressão e não apenas tristeza. Não sei se dou risada agora ou deixo pra enlouquecer depois. Samus estava de bom humor e parecia feliz, então eu também pareci feliz. Tinha cortado o cabelo, tinha pintado, estava me sentindo uma velha - na verdade, eu me olhava no espelho no sábado e pensava que talvez o Jean tenha exagerado quanto as mechas loiras na frente, porque eu estou pálida, parece grisalho... bem, não sei, pareço um a velha. De qualaquer forma, eu havia dado vida a meu rosto sombrio. Parte do que a Malu falou parecia uma verdadeira realidade pra mim "pra que tanta escuridão em sua vida?". Parece dramático, soa extremamente trágico, mas é parte de uma verdade não? (pra que perguntamos em textos se ninguém responde? ¬¬' )

Acabei por dormir na casa do Samus, o que fez que eu me atrasasse pra encontrá-lo. O caminho todo eu procurei pensar, estava indo, me parecia suficiente. Fui até o metrô, pensava no que via, dispersava pensamentos maliciosos e estava indo. Na rodoviária, eu tenho certeza que aquelas pessoas nem viram quando passei por elas ou a forma com a qual eu "varria" a multidão com os olhos, procurando por ele. Era bobagem - estava satisfeita por aquela habilidade funcionar tão bem - eu sabia onde ele estava. E tinha chegado antes e eu fiquei envergonhada de estar atrasada e de estar com o cabelo diferente - bah, sei lá, aquela minha timidez idiota e a idéia idiota que ele pode ler meus pensamentos (as vezes, somente as vezes, eu tenho certeza disso).

Ele ficou feliz - parecia feliz em me ver. Eu também fiquei feliz. De verdade! Tanto que eu achei que não precisava mais ficar triste porque ele estava ali - tudo bem, eu sou mesmo apaixonada por ele e nunca neguei isso (talvez uma ou duas vezes...) e tenho esses pensamentos quando eu o vejo - quase sempre.

Fomos encontrar os amigos dele. Achava que não deveria estar ali, por motivos que eu tentei explicar pra ele - mas se eu fosse ele e me achasse na posição dele, também não daria a mínima. Ao menos, ele ouviu o que tanto me aborrecia em relação a esses amigos (não as pessoas em si) e das relações que eu estava vendo. Não era uma presença verdadeira a minha, e deve ter sido que me aborreceu no final, a certeza que estava repetindo fisicamente os mesmos movimentos que eu não gostava nos outros. Por fim, revimos 3 colegas e conhecemos 2 meninas novas - que conheciamos do fórum do ragnarok que eu não faço mais parte.

Como não sou muito social, fiquei acompanhando alguns assuntos, sem acrescentar nada e sem prestar muita atenção. Meu normal. As vezes estava prestando atenção em outras coisas, pensando em outras coisas. Participei da conversa um pouco, talvez não o suficiente. Também nem faz diferença pra mim agora isso.

Pessoal legal, divertido encontrá-los. Ponto, sem nada pra acrescentar.




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Bem, a vontade inicial de escrever sobre isso acabou. Não era bem isso que eu ia escrever ou desejaria escrever, mas fica assim mesmo. Tem mais detalhes, mais coisas, mas melhor deixar pra lá. Nunca se pode ser sincero de verdade e as vezes expor o que pensa é colocar a cabeça a prêmio. Que fique assim, por enquanto.

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