quinta-feira, 28 de junho de 2007

Sim, Ganhar Dinheiro e Ficar Rico Enfim...

Baixei umas mp3 dos Racionais. Me falaram já que não tem muito a ver eu escutá-los, mas quando eu tento explicar que eu gosto da música deles, já me chamam de maloqueira. O único que não fez isso ainda foi o Samus, mas porque ele gosta também.

Sabe, que se dane o que acham deles, eu gosto do ritmo deles, das rimas, do conteúdo violento das músicas. Sim, é violento, mas veridico. Eu gosto deles. É tudo. Só não escuto muito "Diário de um Detento", por razões pessoais e porque não quero lembrar daquele sangue ou de tudo que vivi e que me magoaram tanto.

Mas também gosto do Thaíde, alias, eu adoro o Thaíde. Uma vez eu fui no show dele ^^ era pivete, mas foi muito divertido. Ele cantou "Nada Pode Me Parar" que eu amo. Fui num outro do Câmbio Negro também, só pra ouvir uma música deles que eu não consigo achar... falava do apocalipse e era muito legal.

Eu escuto rap por causa que meu irmão Marcelo escutava aqui em casa. Ouviamos um programa de rap todas as noites. Foi lá que eu escutava essa do Câmbio Negro. Adorava. Deveria ter uns 13 anos. Nunca gostei do NeeDe Naldinho, mas o Marcelo tinha os discos, ouviamos. Ele deixou comigo os discos do Thaíde & DJHUM (*-*) e um do Comando D.M.C (que é foda demais, principalmente "A Fita Errada" e "Bem Vindo Ao Brasil" - que tem a ótima passagem "111 oh caralho, morreram quase 500, não foi uma cela e sim o pavilhão inteiro") que era famoso pela música "Pulem". A capa desse disco é foda, eles com armas e tal, mó violento. Pior só a capa dos Racionais que tem eles usando drogas e tal, que também é foda e na contracapa, eles estudando - que é um ótimo contraste.

Certa vez eu estava falando com o Samus a respeito de "Diário De Um Detento", que ele havia passado como texto de estudo pros alunos dele, e então ele começou a me explicar porque havia escolhido essa música, a sua versão no que o Brown cantava. Era um comentário sobre coisas dentro da música e metaforas que a música traz; numa versão com tom pessoal e de professor mesmo. Adorei. As alusões que ele fez em relação a essa música foram pertinentes e maravilhosas. Gosto de conversar com o Samus sobre Racionais.

Alias, da última vez que eu sai com ele, que ficamos bêbados (docemente bêbados, ele estava feliz e eu também) ficamos falando dessas coisas. Falando de "Um Homem Na Estrada" e sua violência cruel e crua. Pra quem conhece essa música, pode entender o que estou dizendo. Depois eu coloco ela aqui (eu acho fantástico a parte "sim, ganhar dinheiro ficar rico enfim, a gente sonha a vida inteira e só acorda no fim...").

Queria ter ido no show deles na Virada Cultural, mas fiquei doente, e não pude ir. Não sei se foi uma pena ou não, teve briga e tal. Outra vez teve um aqui perto, anos atrás, e saiu tiro. Sei lá, os caras vão meio doidões no show. Eu queria ir pra prestigiar, juro que gosto da levada e das rimas. A realidade fria contada por eles é muito bem cantada.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Yule e mais...

>Yule

Hoje é o sabbath Yule.

Eu adoro Yule. Me lembro de quando eu e o Icaro íamos na Roda da Abrawicca celebrar com os demais irmãos de religião esse sabath. Eram sempre noite geladas e muito divertidas. Se não estiver enganada, foi numa dessas (ou em Imbolc, realmente não lembro) que eu vi a Deusa e o Deus andando pelas pessoas da Roda. Foi uma das coisas mais linda que eu já vi em minha vida. Não existem palavra em mim e nem no mundo para descrever o que eu vi e nem o que senti. Fui afortunada naquela noite, podendo visulmbrar a presença deles entre nós e abençoando aquele ritual.

Domingo vai ter o sabbath Yule. Mas eu sempre penso em ir, e tenho medo que seja como das última vezes que eu fui, que havia uma briga mediocre pelo controle do ritual e dispersava toda a energia canalizada. Somente por isso não vou mais. Ainda penso em Tyrfang, ele deve estar bem, assim espero.

>>Amor

E hoje eu estava falando de amor com a Malu. Eu gosto de conversar com ela. Os olhos dela ficam atentos a tudo o que você fala, é intrigante. Falei de mim, de como eu via homens apaixonados pelas esposas/namoradas no consultório e ela até riu, perguntando se eu somente via homens apaixonados. Eu respondi que sim. Eu noto os homens com olhares brilhantes, nuances de sorrisos orgulhosos das amadas. Acho bonito.
Malu disse que eu precisava de um homem assim. Na verdade, meu namorado é assim. As vezes eu noto isso nele. Mas acho mais fácil observar nos outros. E ela me contou de sua vida amorosa, contou naquelas, deu um parecer. Eu tenho paixão por ouvir as história de amor dos outros, já perguntie pra várias pessoas como elas conheceram os companheiros, e elas ficam felizes em reviver aqueles momentos comigo, dando detalhes e rindo. Ao menos eu nunca encontrei ninguém que não gostasse de falar sobre isso.


>>>A Psicóloga

Eu vou falar: aquela mulher que se diz psicóloga e quer "nos ajudar" a escolher a vocação certa é pessima. Não tem outra palavra. E ela não ajuda em nada em melhorar a imagem que eu tenho dela a cada encontro. Ela usa o fato de ter feito a faculdade de psicologia como forma de impor sua maldita opinião nos alunos.

Já não bastava que na semana passada ela tenha falado que o nome da faculdade não serve pra nada no seu curriculum, que na verdade quem faz a faculdade é o aluno. Só podia se tratar da Educafro mesmo, ela só podia trabalhar pra eles mesmo. Ainda eu e a Luana tentamos ir contra a opinião dela e ela voltou a reafirmar como dona da verdade que estava certa. Ah tá bom! Vai nessa mesmo... vai acreditando que tá bom!

Daí ontem eu tenho que escutar mais um absurdo. Ela pediu pra falarmos de nós num papel, com tópicos especificos e cada um ia ler o do colega. Até ai tudo bem, parecia legal. Eu estava fora porque não tinha ido na outra aula dela e não tinha feito essa redação. Daí quando leram a do Vitor, ela "encanou" (como se diz) com ele.

Ele havia escrito na ficha que era teimoso e desconfiado. E ela simplesmente disse que ele era uma criança - por ter 17 anos, e que uma pessoa de 17 anos teria vivido pra ser assim? Nossa, queira morrer. Eu ergui os olhos do meu papel e encarei ela, seriamente, querendo acreditar no que estava escutando.

"Me desculpe, mas você é uma criança. Como pode pensar que é desconfiado?"
"Mas eu escrevi a verdade: eu sou desconfiado"
"Vê? Você quer ajudar e a pessoa insiste em falar o que não é verdade".

Nossa, fala sério. Puro achismo. Se ela tivesse conversado com ele, escutado o que ele tinha a falar, conhecesse ele, poderia supor isso. Mas vir do nada, falar que o cara é criança e que ele não sabe nada sobre ele é muito foda. Juro que pensei em falar alguma coisa, é um absurdo ouvir esse tipo de coisa, mas fiquei quieta. Isso já me bastou pra eu ficasse brava.

E ela ainda quer abrir consultório... aff coitado de quem for se tratar. Sabe, ela pode até ter razão no que ela está falando, mas eu simplesmente considero errado o modo como ela trata tudo e a forma que ela impoe. Estou de saco cheio de pessoas que não sabem conversar e quando eu encontro uma pelo caminho, quero me livrar da presença dela o quanto antes.

Mas no entanto, eu penso que seria interessante assistir todas as aulas dela afim de ver como vai acabar tudo.

Eu escrevi o meu papel, escrevi mais do que qualquer um ali, fiz comentários. Me arrependi. Não devia participar desse tipo e coisa, mas então minha maldade falou mais alto - por que não? por que não escutar o que ela vai falar de você? Estou me coçando na verdade... mulher idiota!

>>>>Elspeth

Sonhei que era Elspeth Dwaine. Que as Musas me ajudem a escrever a história dela do mesmo jeito que eu a senti. Será maravilhoso se conseguir.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Momento Musical 3


I wanna kiss you in Paris
I wanna hold your hand in Rome
I wanna run naked in a rainstorm
Make love in a train cross-country
You put this in me
So now what, so now what?

Chorus:

Wanting, needing, waiting
For you to justify my love

Hoping, praying
For you to justify my love

I want to know you
Not like that
I don't wanna be your mother
I don't wanna be your sister either
I just wanna be your lover
I wanna be your baby
Kiss me, that's right, kiss me

(chorus)

Yearning, burning
For you to justify my love

What are you gonna do?
What are you gonna do?
Talk to me -- tell me your dreams
Am I in them?
Tell me your fears
Are you scared?
Tell me your stories
I'm not afraid of who you are
We can fly!

Poor is the man
Whose pleasures depend
On the permission of another
Love me, that's right, love me
I wanna be your baby

(chorus)

I'm open and ready
For you to justify my love
To justify my love
Wanting, to justify
Waiting, to justify my love
Praying, to justify
To justify my love
I'm open, to justify my love


- Justify My Love - Madonna

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O imbecil que comentou...

O Samus tinha razão, eu deveria ter ficado com o comentário de um suposto Prof. Dr. Caturra (aff) no meu blog. Mas fiqueii indignada de um zé ruela vir aqui e postar palavrões sobre achismo - por que com certeza o imbecil não leu e falou o que achou que era melhor...
E o Samus tinha razão, se tiver mesmo os titulos que afirma ter, nunca usaria um linguajar desses, ofensivo e baixo. Pessoas com prentensões de serem mais do que a droga que são e eu tenho pena de gente assim - e pena é o pior sentimento que alguém pode ter por outra pessoa.
Não só meu blog que ele "supostamente" leu e ofendeu sem razão aparente, mas como de outras pessoas. O que mostra que é um grande "fazedor de nada" que fica tendo ilusões sobre conhecimento e batendo uma na frente do pc em site pornografico - sim, porque eu não consigo imaginar nada mais do que isso pra pessoas com tal capacidade mental.
E ele fez um post totalmente ofensivo contra o blog da Priss (Limão Expresso), se achando como o "tal e o conhecedor das palavras". Pra mim, dá mais dó ainda. Deve ter inveja da Priss e de como ela trabalha as palavras, de como ela tem um jeito de escrever único.
É um tremendo idiota esse homem... e estou realmente cansada de gente que não tem porra nenhuma pra fazer da vida e fica caçando assunto com os outros... putaquepariu viu?!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Minha aula de religião

Geralmente eu olho meu pré-conceito.
Sou mesmo preconceituosa com cristãos. Se eles não tivessem me enchido tanto o saco, falando que eu ia pro inferno por não seguir seu deus, eu não os veria com revolta.
Mas enfim, a vida sempre nos surpreende. Ao menos a mim.

Sábado na aula, a professora começa a falar de religião, por causa da tal novela das seis "Eterna Magia". E do nada, ela tem comentários respeitosos sobre outras religiões. As demais meninas devem ter se segurado. Eu fiquei com a boca no chão... Era algo inacreditável... um cristão falando que devemos respeitar a todos e parar de achismo? Eu queria morrer! Bem, não morrer mesmo, eu tinha que ouvir tudo. Ela ouviu com atenção, fez comentários pertinentes e depois de tantos anos, eu não me senti discriminada por ser Filha da Deusa.

Eu voltei pra casa melhor, com uma idéia que de um dia iam parar de me atormentar só porque eu não sou cristã. Eu não quero ser cristã. Eu não quero nenhuma religião monoteista. Eu amo minha religião, meu chamado, meus conceitos religiosos. O que tem de mais nisso? Eu não acho ruim quando alguém escolhe sua religião, ao contrario, eu fico feliz que a pessoa tenha achado sua parte espiritual. Eu critico quando escuto comentários odiosos e preconceituosos. Eu sei porque as pessoas fazem isso, mas não faz sentido pra mim.

Fiquei surpresa e com esperanças. Gostaria que no mundo houvesse mais pessoas com esses pensamentos. "Vamos respeitar e parar de achismo"... maravilhoso.

Juro que não dava nada pros comentários religosos dela. Cristão tem uma série de pensamentos infames e eles sempre falam as mesmas coisas e afirmam com uam certeza absoluta que vou queimar no inferno., Juro, se no inferno tiver luz e calor, não é um lugar tão ruim assim... e eu não vejo nenhum submundo de forma agradavel e muito menos com luz.

Sim, eu sou preconceituosa. E minha parte nisso não é tão grande, mas faz diferença. Talvez sejam os comentários maldosos da minha parte, mostrando minha pouca paciência com isso, com a doutrinação e com a idéia fixa que as pessoas tem de te converter a sua fé. Eu nunca quis converter ninguém a minha. Eu queria que as pessoas vissem, mas depois eu mudava de idéia, a pessoa deveria vir porque queria e não por um convite meu.

Assim que o Sombra achou-se como Franciscano novamente. Quando ele foi a sabbaths comigo, e entendeu sua parte na grande Teia. Ele é meu exemplo eterno de tudo que pode ser apresentado e você pode se achar, mesmo que as coisas mostradas estejam diferentes do que você espera como resposta.

Estou falando demais... Gostaria de dar mais sentido as coisas que escrevo, mas não tem como.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

[ . . . ]

Na aula de sexta, eu finalmente "parei" com aquele povo da Educafi.
Hoje o Samus foi explicar o porque daquela "guerra" da USP e ninguém comentou nada. Em absoluto. Ficaram em silêncio, enquanto eu e ele conversavamos a respeito. Parecia piada.
Agora eu vi que todos eles não estão preocupados com as faculdades públicas, afinal, querem pegar a bolsa da Educafro e estudar nas "uniqualquercoisadavida". Fiquei espantada com a não-ação deles e falta de boa vontade de participar.
Como diz a música - "viver nesse país é como ter a mãe na zona".
Estou me revoltando demais... Nada do que as pessoas falam parece suficiente. Vou cuidar da minha vida mesmo.

Poderia até citar outras coisas que me aborrecem, mas não agora. Estou brava ainda - não sei bem porque, e não acho que isso vai ajudar... Não agora.