segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Ah tá bom!

Tudo bem, eu mudo tudo o que pensava sobre humanos. Acho que ter visto aquelas pessoas tentando ajudar no acidente da TAM passou e agora eu voltei a ter minha revolta natural contra outros humanos. Não os culpo pela ignorância - mas acho que poderiam melhorar; não os culpo pelo comodismos - todo mundo é em algum momento da vida; os culpo por destruir o planeta - e isso não tem o que ser discutido.

Novamente minha pitangueira está dando frutos. Eu fico feliz, flores e frutos, ela fica carregada e numa fartura que as demais árvores da mesma espécie por aqui não tem. Ela é bem cuidada, regada e podada. Cuidamos muito bem dela.

Então... Então por que toda vez eu tenho que lidar com macacos pendurados nela, se matando por seus frutos como se não comessem a dias? Tudo bem, eu não acho certo subir em árvores - mas não falo nada, eu penso que as pessoas deveriam subir em árvores que possam suportar seus galhos e não em árvores frágeis, mas enfim... - mas quem sobe é que sabe disso. Quando era criança, eu subia, mas depois eu compreendi que não é porque ela não anda ou pode se manifestar como um animal que possa "gostar" disso. Não é questão de inteligência, é questão de respeitar a vida que há nelas. Não penso que isso deva ser difícil de entender - o que uma árvore faz por você durante sua longa vida? E o que "talvez" ela possa fazer de ruim pode ser um ponto de vista ou falta de cuidado humano (bem, nem vou entrar nesse tipo de detalhe, que aí é demais). A questão é... Se estão vendo (ou deveriam) que ela não tem caule ou galhos suficientemente grossos ou maciços pra suportar o peso, por que esses macacos estão em cima dela? Um simples gesto, e pronto, um galho no chão. Uma simples puxada e pronto, outro galho no chão.

Eu juro que não entendo. Será que não percebe que está destruindo tudo? Será que não percebe que se destruir não tem mais? E se tiver como ter mais, que não vai ser pra agora e que essa chance pode não dar certo? Daí o planeta aquece, destrói tudo e é errado por isso. Mais vinte anos de água antes de um severo racionamento e... por que não lavar o carro hoje? o que? um banho de 20 minutos não gasta água... Mais vinte e cinco anos pra não ter comida pra todo mundo... deveria se servir com o que vai comer e não com o que vai jogar fora. Por que esperar tudo entrar em colapso pra ver que está errado se dá pra ver que está errado agora?

Faço a minha parte, mas será ela suficiente pra que meu próximo entenda isso? O suficiente pra ele entender que desperdiçar não é algo que pode ser feito por que ele paga por isso? O suficiente pra que ele perceba que não vai ter nada mais depois... que o fim que se aproxima é negro e violento?

Faço reciclagem de papel, metal e de água. No consultório, implantamos esse sistema e reciclamos os copos descartáveis e embalagens. Sabemos que podemos ser melhores e agora minha chefe leva coisas pra reciclar pro consultório. Sabemos que podemos melhorar e melhoramos sim.

Volto a macaquice. Seremos obrigados a tirar os frutos e podar a árvore, pra preservar a coitada do ataque insano dos macacos, antes que eles deitem a árvore. Isso me deixa extremamente zangada, puta que pariu, você tem que falar pra pessoa "por favor, você pode sair de cima da árvore? Ela não aguenta seu peso e se não tiver mais árvore, não tem mais fruto". Pode parecer exagero, mas não é. É uma ação predatória por pitangas que é foda demais. Se ainda fosse uma pessoa que não come há dias, era compreensível - e ainda duvido que nessa condições teria idéia de destruir pra comer (porque deve entender que se - acabar não tem mais), mas não... tiazinhas, mulekes moglins das escolas aqui perto de casa, mocinhas em saltos e tudo mais. Chega a ser deprimente...

Mas cansei novamente, as vezes meu semelhante é visto como um primata - na idéia de Darwin ele só fica ereto, mas age como um macaco... tá loco.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Aquelas coisas que você lembra do nada

Aquelas coisas que você lembra do nada, sabe? Do nada mesmo?

1. Ela era a mulher mais linda que eu conhecia. Talvez ainda seja. Comigo, fala como uma maloqueira, cheia de girias e xingamentos (oquei, eu falo com giria também, mas não assim). Dondoca, ou finge que é. Bem, nem ligo mais, nosso tempo de brincar na rua já tinha passado e agora eu a encontro umas 3x por ano. É sempre o mesmo assunto?
"E aí Lito? Beleza?" e eu respondo que sim, rindo. Deusa e eu ainda sou Lito. "Não vai sair pro Ano Novo? Sua mãe tá bem? Tá namorando?". Sempre a mesma coisa. Sei lá, ficamos melhor quando temos um apanhado da vida da pessoa que não temos mais contato mas que vamos chorar se morrer. "Trabalho pra burro, mas sabe como é... Tem que trabalhar. Aew, você viu né? Pintei de castanho. Namoro com o mesmo cara ainda."
As mesmas coisas. Mas a vida muda e lembro do tempo que estavamos jogados na rua pensando em bobagens "Quando crescer vou ter um carro" ela dizia e o meu noivo ria falando "E eu vou ter dinheiro e sucesso". Olhavam pra mim, que olhava com atenção pra eles. "E você Lito? Pensou em alguma coisa? Um carro? Casa você já tem...". Eu tenho certeza que ficava com aquele olhar sonhador e respondia algo como "arqueóloga".

2. Por que eu tenho um noivo? Porque tenho ue. Uma dessas coisas que surge do nada e que ficam assim pra sempre. Ele deve saber porque somos noivos, eu não lembro mais, mas sou noiva dele. Eu gosto dessas coisas de "noivas", sempre gostei. Se gostasse de fotos, teria virado modelo e me "especializava" nisso. Até que seria divertido... Eu e todos aqueles vestidos *empurra a Carolina Sonhadora pra dentro da porta de onde nunca deveria ter saído e passa o ferrolho*

3. Eu sentada na porta de casa, um dos raros dias que eu saio pra tomar sol. Digão passa, ia pegar o carro, senta pra conversar. A mesma conversa de sempre "Fazendo o que da vida Lito?", certas coisas nunca mudam e se mudarem ficam estranhas. Ele começa a rir, aquela risada que eu conhecia e já torcia os lábios pra o que ele falaria "Lembra de quando você namorava o Mominho?" e eu "Sim" e ele continuava, rindo muito "E por que você terminou mesmo com ele?" "Toda vez você pergunta isso... Você sabe porque!" E ele já chorando de rir (os Deuses sabem do que exatamente) "Terminou porque ele ficou careca... Lembra?". A graça daquela piada só existe pra ele, mas enfim... Não respondo, me limitando a um olhar de pura impaciência. "Você terminou porque ele cortou careca!". "Foi...". "Você não gosta de carecas Lito?". "Não" - isso é uma verdade.

4. Ele na porta de casa, contando de como odiava o pai. Nem lembro mais porque, mas sempre pedia por calma, ele queria era sentar a mão no pai dele e achar que era assim que se resolviam as coisas. "Não é, e você sabe disso Ed!". Pronto, a raiva passava e ele me contava como estava no serviço pra prefeitura "Você nem sabe amor, uns homens me param e fazem propostas". "Sério? Gatinho você heim?". Ele ria, o ego inflamado, não mudava nada. Então me olhava sério com os olhos verdes "Me oferecem uma boa grana pra comer eles... E eu estou pensando, se valer a pena...". "Tá zuando né?". "Não, falando sério, emprego de merda, isso dá dinheiro". "Pra ficar de quatro e traçar um homem?" dava de ombros e falava, abaixando o olhar "Fazer o quê? Posso sair com mulher mal-amada também...". Louco...

5. Não compensa comentar.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

E eu agradeço por...

E vendo o filme do Justiceiro (bah, eu nunca pego do começo, mas foi antes da parte que eu sempre pego) tem uma parte mó brega que chamam o Frank pro "ação de graças". Dai começam a agradecer a várias coisas (os vizinhos deles) parecendo sinceros. Me perguntei se eu tinha que agradecer a algo.

Só no dia de hoje:
- pelo estúpido não ter sido estúpido;
- pela boa noite de sono - sem sonhos esquisitos;
- pela ajuda da Luciana em levar o nome da minha mãe pra pirâmide da Morada;
- pelo pastor ter orado por nós, para a prova do enem de domingo. (não sou cristã, mas nunca recuso uma oração pra mim!)

Estou prestando mais atenção no meu dia, como recomendou o menino-polvo - senão o que vou escrever pra ele? - e parece que tem dias que são feitos de pequenas coisas que devem ser agradecidas sempre. Hoje mesmo eu estava orando e me parecia normal, minha fé estava inabalável e eu senti aquela emoção natural de quem mexe com sua fé.

Então, agradeço aos Deuses por não terem me abandonado - mesmo que eu ache impossível que eles o façam - e por ainda ter minha fé neles da mesma maneira que a concebi, talvez mais forte e mais integra.


Ah sim, eu acho Justiceiro muito legal... "eu estou bem, mas ele não" - e cai desmaiado no chão.


Atualizando...

Ah sim... Agradeço a boa inspiração!!!!!!!!!! Meu pistoleiro está ficando lindinho e agora o Howard virou uma espécie de mutante (na realidade deles) que lê mente, voa a centímetros do chão e não fala. Perfeito!!!!!!! Tanto que eu posso vê-lo... Maravilhoso! ^^ Só falta um nome pra história, e pensar que tenho ela em mente há anos e nunca pensei num nome decente - só pensei no pistoleiro.

domingo, 19 de agosto de 2007

Layout



Prontinho, mudei o layout do meu blog. Agora a lista do lado consta também os demais layouts que o blog já teve. Não pude continuar com a Madonna, não achei fotos dela em "Deeper And Deeper" - um dos clipes que eu mais gosto. Quanto a Dita, sempre haverá tempo pra ela.

A nova versão está mais colorida e agora com a maravilhosa Hikaru Utada, minha cantora japonesa favorita ^^ A música é "Passion" e pena que eu não achei a Hikki em anime. Estava tão empolgada ontem fazendo essas coisas que coloquei até como assinatura dos fóruns que eu participo... a imagem segue abaixo com o avatar ^^


E no post debaixo é uma música escrita pelo Jorge Ben.

sábado, 18 de agosto de 2007

Tudo Novo

Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também
sou da sua companhia

Eu estou vestido com as roupas
e as armas de Jorge.
Para que meus inimigos tenham pés
e não me alcancem.
Para que meus inimigos tenham mãos
e não me toquem.
Para que meus inimigos tenham olhos
e não me vejam.
E nem mesmo um pensamento eles possam ter
para me fazerem mal

Armas de fogo
meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem
sem o meu corpo tocar.
Cordas e correntes arrebentem
sem o meu corpo amarrar.

Pois eu estou vestido com as roupas
e as armas de Jorge

Jorge é de Capadócia
Salve Jorge!
Salve Jorge!

Jorge é de Capadócia
Salve jorge!
Salve jorge!


- Jorge da Capadócia -


quinta-feira, 2 de agosto de 2007

... E no quarto da Dra. Rice...

Seth? Are you here? I want to see you.
Let me see you...
Just stay... Just stay until I fall asleep.