domingo, 22 de abril de 2007

Fim de semana

Ando muito cansada e desanimada. Eu deveria saber que iria me cansar uma hora, de tanto esforço, mas as vezes penso que é mais do que isso. Eu tenho dormido e não tenho descansado o suficiente, sem contar nos sonhos estranhos. Acordo pra vida continuar e continuar. Não que exista algo de errado nisso, é bom que ela continue, com seu passos lentos e suas horas corridas. Talvez seja mesmo verdade, o dia tenha agora 16 horas, as vezes nem mesmo em passos lentos, as horas duram.

Fernando veio hoje aqui em casa, me trazer um cd com simulados do Enem. Tenho que responder para saber o meu nível de entendimento das questões. Mas ando muito cansada, não estou conseguindo me concentrar. Sexta feira eu fui pra aula, mas não a assisti. Encontrei o Samus e fui conversar com ele - porque agora ele nos dá aula, mas chegou o "major" (nome que dou a o novo professor de matemática, que de fato é major e deve ter algum problema quanto a carência, porque ele não pára de falar e não diexa ninguém falar) e não conversamos mais, ficamos escutando ele falar e falar. Uma hora eu não entendia mais o que ele dizia, as palavras dele parecendo longe demais para que eu pudesse prestar atenção. Não me importei, eu sou boa em simular que estou prestando atenção. Ele me citou de exemplos para o que estava falando, e eu sorri, não fazendo idéia do que ele estava falando. Só achei irritante que ele tenha vindo cortar meu assunto com o Samus - que não era nada importante, mas agora é difícil falar com ele.

E ontem eu fui visitar meu pai com meus irmãos. Fomos no centro antes, comprar alguns suplementos de computador que o Gustavo precisava, eu olhando pra todas aquelas pessoas, vendo aquela violência novamente. Ele me explicou que o centro estava pior, as pessoas estavam sendo expulsas dos prédios e agora estavam na rua. Ninguém gosta de ver essas coisas, mas o centro de São Paulo é assim mesmo, pura violência e pobreza. Um rapaz seria assaltado. O ladrão passou ao meu lado, ajeitou a arma na cintura e seguiu atrás da vítima. Pensei em avisá-lo, mas desisti, e sem remorsos. "O centro é assim", eu pensei, "por que o homem está carregando aquela caixa de computador de baixo do braço num lugar daqueles?". Se eu tivesse que avisar a todos sobre assaltantes, ninguém sairia de casa, eu, felizmente, os vejo de longe. Vi o homem que pensou em roubar um carro, o menino armado e seu parceiro, os batedores de carteira em espreita. As vezes São Paulo parece maior do que eu sinto que seja e me corta o coração ver o povo dessa cidade (que eu penso que deveria ser um país) nesse ritmo de violência.

Depois do centro, fomos a casa de meu pai. Ele parecia feliz, estava melhor do que eu lembrava, umpouco mais magro talvez. Continuava com sua lógica infalível e quase não conversei com ele. Ficaram ele e Gustavo falando de diversos assuntos - administração, política, informática. Estava prestando atenção, meu pai falando como deveriamos proceder com a contas da casa e como calcular o que gastariamos no mês. Parece que ele tem agora duas casas, uma é uma república. A mulher dele estava lá, mas não me incomodou tanto. Ele pediu pra que eu voltasse mais e eu gostaria de ter falado mais com ele. Vou voltar para vê-lo, quem sabe retomar os meus passeios e cinemas com ele.

Fazia tempo que não jogava Ragnarok, e joguei ontem com o Fernando e o Robert. Fiz o chapéu de Arcano pra Mystra, agora ela está toda de verde, e depois fomos caçar um monstro chamado Hydrolancer. Bichinho chato, mas matamos... 3x. ^^ Deu até gosto de jogar mais com a Flor - que estava abandonada.
Parece que está tendo altas discussões no outro servidor que pretendia jogar e éh desanimador. Eu já não me encontro com muita vontade, e depois do que li, a vontade tá caindo cada vez mais. Ia até escrever o novo capítulo da história do By-Tor e agora vou deixar passar a má vontade.

Domingo fiquei em casa, conversando com o Paulo - alias, eu só falo com ele ^^
Pessoas demais e pouco assunto útil. Pelo menos conversar com ele é muito bom. Troquei minhas fotos no orkut, pra umas melhores - se isso é possível. (Aff odeio acento, tive que olhar no dicionário algumas palavras, preciso decorar regras de acentuação com urgência).

Um matéria na revista Veja me fez chorar. Tudo bem, eu sempre choro quando eu vejo algum animal sendo maltratado. Era sobre o aquecimento global e de como a área de caça dos ursos polares está sumindo. Logo eles deixaram de existir em seu habitat, e as futuras gerações os verão somente em zoologicos. Não é triste? Eles não são adoraveis? Entendo que o aquecimento global precise fazer suas vítimas, e eu sei que os humanos terão sua parte nisso, mas me parte o coração saber que um dos maiores predadores da Terra irá simplesmente sumir...

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