quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Nostalgia: Aquarela

Foi aquele momento que pensei "vou ouvir algumas músicas brasileiras" na tentativa de me animar para escrever alguma coisa. Claro que foi um fracasso. Coloquei logo meu comercial favorito e senti a nostalgia maravilhosa.

Do tempo que havia certa significância em ver as propagandas e quando as músicas não eram sobre putaria e eram bem compostas. Não, em meu tempo as coisas não eram melhores, mas a atualidade parece mais triste do que eu posso lembrar do meu passado.

Acredito que guardamos algumas das melhores lembranças de nossa infância e somos levados a acreditar que em tempos passados, as coisas eram melhores. É um engano. O mundo sempre foi mundo, muito antes de qualquer um de nós achar que sabia algo sobre ele. Nossa concepção do que era bom ou justo ou sobre a ética mudou, nos adaptamos aos novos tempos, as novas tendências e nos deixamos levar por tudo isso.

Os tempos antigos eram sombrios e os atuais continuam a ser. A esperança seria acreditar que vamos conseguir, conseguimos antes, mas agora, não existe mais a mesma vontade. Conversa chata, melhor ir ver o que tem no face ou ler as "novidades" dos meus amigos - que na verdade não são novidades e não falam de nada que vá me menos entendiado, mas ao menos, é melhor do que pensar. O imediatismo feliz.

Na minha época tinha o "É o Tchan". É melhor do que a novinha e o lance do trampolim? Não sei, a Carla e cia apareciam na TV dançando de forma provocativa. Dali para cá, o velado foi tirado e o tema em si, exposto. O que isso significa? Para mim, mal gosto. Já era ruim É o Tchan, a música perdeu a sonoridade (não era trabalhada antes, mas tudo bem), ficou na batida básica e numa letra vulgar que não rima com coisa alguma.

Enfim, nem sei porque comecei a falar disso. Talvez puxe a temática para uma outra oportunidade. Agora sim, do que vim tratar nesse post.

Certamente que dever ser uma das melhores propagandas já criadas. Ela se encaixa perfeitamente, vendendo o produto da Faber Castell com uma música de melodia e letra fantásticas. Não há mais o que ser dito - na verdade há sim - a propaganda fala por si própria.


Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo...



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