Acabei de ver a A Liga sobre Educação. Eu gosto mesmo desse programa, assisto um e começo a ver outro...
Embora eles tenham tratado de diversos problemas, eu queria um pouco mais de profundidade. Mas o que foi mostrado foi bom.
Gostei bastante da parte do Thaíde (como era de se esperar *-*) que tratou de um estudante negro e pobre que quer entrar na USP em psicologia. Mostrou o lado dos estudantes que querem as cotas e porque. Bem legal esses estudantes defendendo e falando que a USP é elitista (ah vá?) e que não tem negros (jura? que coisa...).
Embora o problema não seja bem esse (e não descarto o problema, só não dou tanta importância). Como foi apontado, o problema é a educação de base, que não fornece o suficiente pros candidatos da escola pública conseguirem seu ingresso na faculdade.
Eu estudei em cursinho popular e via a dificuldades dos meus colegas. Já tinha deixado a escola há 10 anos e eles, que ainda cursavam, não faziam ideia do que os professores estavam falando.
Dentro do programa, nessa parte do Tháide, ele estava com um jovem que quer entrar na USP. Não vou dizer que não fiquei emocionada pelo esforço dele, eu acho que todo mundo tem que tentar, mesmo que falhe da primeira vez e na segunda. Espero que ele e outros, consigam realizar o sonho de estudar numa faculdade pública, afinal, é parte do nosso direito.
Na parte do Rafinha, ele estava acompanhando uma pessoa analfabeta. Uma senhora de 50 anos. É claro que eu sei o quanto não saber ler é prejudicial e tudo mais, mas a verdade é que nunca tinha parado pra me por no lugar dessas pessoas. É tão natural decodificar os signos e entendê-los, que é difícil se imaginar como uma pessoa que não consegue. Como apontado pela própria senhora e por uma outra que estava fazendo parte do programa de alfabetização, eles são cegos.
E é estranho pensar que 14% da população brasileira é cega (por ser analfabeta). É estranho, porque como educadores, existe essa preocupação no preparo do aluno para a compreensão de nossas aulas. E é estranho porque, devido a diversos problemas, a pessoa não teve a oportunidade de estudar de forma adequada (quando teve a oportunidade disso).
O que eu mais gosto na "A Liga" são esses exemplos que eles trazem pro programa. Como eu disse, não é aprofundado nem nada, mas a diversidade trazida é o que me atrai pra continuar assistindo. E olha que eu comecei a ver só pelo Thaíde - e continuo ainda por ele *-*
A Liga disponibiliza seu material no site. É assim que eu assisto ^^
Embora eles tenham tratado de diversos problemas, eu queria um pouco mais de profundidade. Mas o que foi mostrado foi bom.
Gostei bastante da parte do Thaíde (como era de se esperar *-*) que tratou de um estudante negro e pobre que quer entrar na USP em psicologia. Mostrou o lado dos estudantes que querem as cotas e porque. Bem legal esses estudantes defendendo e falando que a USP é elitista (ah vá?) e que não tem negros (jura? que coisa...).
Embora o problema não seja bem esse (e não descarto o problema, só não dou tanta importância). Como foi apontado, o problema é a educação de base, que não fornece o suficiente pros candidatos da escola pública conseguirem seu ingresso na faculdade.
Eu estudei em cursinho popular e via a dificuldades dos meus colegas. Já tinha deixado a escola há 10 anos e eles, que ainda cursavam, não faziam ideia do que os professores estavam falando.
Dentro do programa, nessa parte do Tháide, ele estava com um jovem que quer entrar na USP. Não vou dizer que não fiquei emocionada pelo esforço dele, eu acho que todo mundo tem que tentar, mesmo que falhe da primeira vez e na segunda. Espero que ele e outros, consigam realizar o sonho de estudar numa faculdade pública, afinal, é parte do nosso direito.
Na parte do Rafinha, ele estava acompanhando uma pessoa analfabeta. Uma senhora de 50 anos. É claro que eu sei o quanto não saber ler é prejudicial e tudo mais, mas a verdade é que nunca tinha parado pra me por no lugar dessas pessoas. É tão natural decodificar os signos e entendê-los, que é difícil se imaginar como uma pessoa que não consegue. Como apontado pela própria senhora e por uma outra que estava fazendo parte do programa de alfabetização, eles são cegos.
E é estranho pensar que 14% da população brasileira é cega (por ser analfabeta). É estranho, porque como educadores, existe essa preocupação no preparo do aluno para a compreensão de nossas aulas. E é estranho porque, devido a diversos problemas, a pessoa não teve a oportunidade de estudar de forma adequada (quando teve a oportunidade disso).
O que eu mais gosto na "A Liga" são esses exemplos que eles trazem pro programa. Como eu disse, não é aprofundado nem nada, mas a diversidade trazida é o que me atrai pra continuar assistindo. E olha que eu comecei a ver só pelo Thaíde - e continuo ainda por ele *-*
A Liga disponibiliza seu material no site. É assim que eu assisto ^^
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