sábado, 30 de outubro de 2010

A Morte Lhe Cai Bem

Ah! Eu adoro TV a cabo! Ainda mais quando passa esses filmes antigos que eu adoro!

Um desses filme é "A Morte Lhe Cai Bem". Não lembro bem a idade, mas eu fiz um trabalho sobre esse filme pra alguma aula de português. Foi quando eu o vi 3x seguidas... Hahahahaha. Mas ele é muito bom.

Hoje o assisti novamente e pensei em vir postar sobre isso aqui - aproveitar meu ânimo pra fazê-lo. Então...:
  • Nome original: Death Becomes Her
  • Nome em português: A Morte Lhe Cai Bem
  • Ano: 1992
  • Direção: Robert Zemeckis
  • Oscar: Melhores Efeitos Especiais 1993
Sinopse: A atriz Madeline Ashton (Meryl Streep) roubara o noivo da amiga e aspirante à escritora Helen Sharp (Goldie Hawn). O marido em questão era o cirurgião plástico Ernest Menville (Bruce Willis). Anos mais tarde, Madeline, que já se preocupava com os inevitáveis sinais da idade e fazia de tudo para escondê-los, encontrou Helen, linda, deslumbrante e sedenta por vingança. Helen reata o romance com Ernest e daí surge um triângulo amoroso. (retirada do site Cinemafia)

Madaline conhece uma mulher que lhe oferece a formula da juventude eterna. Ela bebe a poção e depois escuta o conselho sobre a conservação de seu corpo. Acaba caindo da escada e se quebrando inteira...

Eu gosto muito da comédia de humor negro desse filme. Sobre traição, inveja e beleza. A fixação de Madeline por beleza é o estimulo de todo o filme. Mesmo morta e quebrada, ela conserva sua vaidade. Helen quer vingança porque Madeline roubou Ernest. Ela só tem esse objetivo e também bebeu a fórmula da vida eterna. Além da vingança, ela também se preocupa com sua aparência.

Claro, muitas pessoas questionam porque ganhou um Oscar, comparando um filme dos anos 90 com filmes recentes. Os efeitos do filme são excelentes pra época e pra história do filme. Eles não precisam ser bons, só precisam estar lá. Ao menos, meu lado "historiadora", não me permite anacronismos nesse sentido.

O final do filme é muito bom. Recomendo pra todos aqueles que gostam desses 3 atores - que são ótimos, e de comédias de humor negro. É um filme da minha adolescência, eu gosto muito dele.

Kimi Wa Petto


Bem, aproveitando que eu vim falar do Mr. Stay Puft - e eu sou muito preguiçosa, vim falar desse dorama que assisti semanas atrás. Eu gosto muito do Jun Matsumoto, mesmo ele irritante como nesse dorama. Ele tem um sorriso bonito ^^

Kimi Wa Petto (algo como "você é meu animal de estimação") conta a história da bem sucedida Sumire, que embora seja uma jornalista competente, tenha estudado nas melhores escolas e tenha objetivos certos, é péssima em relacionamentos. Os homens não gostam de se relacionar com mulheres como ela, mais altas e bem sucedidas, porque se sentem envergonhados. Assim, ela é deixada de lado.

Um dia voltando de casa, encontra um garoto ferido na porta de casa, dentro de uma caixa de papelão. Sendo gentil e com dó do rapaz, ela o leva pra dentro e cuida dele. Por alguma razão, o rapaz lembra seu antigo cachorro, que a acompanhou durante a infância, Momo. Depois, Sumire adota o garoto como seu animal de estimação (assim nasce o petto).

Fora a voz irritante do Jun, eu gostei muito do dorama. Eu gosto desses doramas de mulheres mais velhas e outras abordagens. A sociedade japonesa é mesmo muito machista, deve ser difícil pras mulheres por lá. Eu gosto dessas histórias porque elas mostram que não é preciso desistir pra se adequar.

Sem contar que o Momo / Takeshi Goda é muito fofo o tempo todo. Eu gosto do personagem, ele tem um olhar seguro quando se decide (o olhar fabuloso do Jun *-*). O personagem vai ganhando espaço e ligando-se com Surime de forma maravilhosa. O relacionamento deles é um pouco estranho, mas funcional.

E tem também o Hasumi, senpai da faculdade da Sumire. Eles se reencontram no emprego e começam um romance. Aqui mostra que a relação Sumire/Momo é bem distinta de um relacionamento amoroso "normal". Hasumi-senpai é também um personagem muito bom e apaixonado.


Eu ia escrever mais coisas, mas faz tempo que eu vi. Depois que rever - e penso seriamente nisso - eu crio outro post.
Preciso parar de preguiça... ou não! hahahah,
Não encontrei o mangá pra ler Ç_Ç

Mr. Stay Puft


Eu adoro Ghostbusters. É um dos melhores filmes que eu já assisti. Claro, tem a cena clássica, quando no final, vão enfrentar o deus Gozer e este pede aos Ghostbusters para pensar em algo que queiram enfrentar.

Peter sugere a todos que esvaziem suas mentes para não criar o inimigo e então, Gozer avisa que ele foi escolhido. Ray pensou num monstro de sua infância... O senhor Stay Puft! "I tried to think of the most harmless thing...something that could never, ever possibly destroy us....Mr. Stay Puft!".

Bem, Peter se conforma rápido e solta uma das mais engraçadas frases do filme "We've been going about this all wrong. This Mr. Stay Puft's okay! He's a sailor, he's in New York; we get this guy laid, we won't have any trouble!". HAHAHA.

Um boneco de marshmallow de 50m de altura é o avatar de Gozer!

A cena do Mr. Stay Puft abaixo! Clássico!

sábado, 9 de outubro de 2010

Diário dos Mortos

Há, eu adoro zumbis!

Esse é o quinto filme do Romero, o grande mestre dos zumbis. Não teve uma recepção do público muito boa, dado a estrutura de roteiro e tensão dos filmes anteriores, mas ainda assim eu considerei um bom filme.

Assisti ele hoje, depois de meses dele no meu note. Mas isso tudo porque eu sou preguiçosa mesmo.

Enfim:
  • Nome original: Diary of the Dead
  • Nome em português: Diário dos Mortos
  • Ano: 2007
  • Direção: George A. Romero
  • Roteiro: George A. Romero
Sinopse: Um grupo de estudantes está gravando um filme de terror quando é noticiado que os mortos estão voltando a vida. Decidido a mostrar a todos a verdade na internet, um dos estudantes começa a gravar a ação do grupo, em abandonar a faculdade e voltar pra casa.

Esse filme tem ligação com o primeiro filme do Romero - Night Of The Living Dead de 1968, onde os mortos ainda não haviam dominado tudo. Mas os próprios personagens refletem esse futuro em suas frases durante o filme. Eles sabem que não há o que ser feito com os zumbis e que não há como pará-los, porque sempre estarão andando por ai. O que resultaria na Terra dos Mortos.

O que eu gostei do filme? Zumbis do Romero são os melhores, lentos, implacáveis e com a Fome evidente em seus dentes.
O que eu não gostei? O final, eu achei um pouco broxante, embora dentro da idéia apresentada no filme, não tinha final mesmo que não fosse aquele.
Personagens? Eles se adaptaram a situação porque querem sobreviver. E quem não ia conseguir, logo foi tirado de circulação.

A desinformação leva ao pânico e o que era noticiado na TV ou Rádio levava ao pânico. Claro, o que mais fazer sendo que você abre o vocêtubo e vê que em todo o mundo os mortos estão despertando? Sim, é pra ter pânico. Você chegar num hospital, ele estar vazio e com pessoas mortas andando lentamente pelo corredor é algo assustador.

O que foi horrível mesmo é que o cara ficava gravando, ele tinha sido absorvido pela posição de espectador, enquanto via os amigos serem perseguidos e atacados por zumbis. Isso é uma crueldade, mas alguém precisava mostrar. A ideia do Jason, o que fica filmando, é exatamente essa, de transformar os amigos em personagens da nova realidade com os zumbis.

O mais assustador nos zumbis do Romero é que eles são lentos. Dá pra você fugir, mas eles nunca vão desistir de persegui-lo. Mesmo que lentamente, eles vão continuar... Eu prefiro esses aos que corre, ao menos parece que você tem mais chances com os lentos. Os que correm não dá, você perde o fôlego e se cansa, eles não, estão mortos e não tem porque se preocupar com isso - e essa ideia é assustadora.

Show Rush - Time Machine Tour

Depois de meses de espera, finalmente o show do Rush. Melhor do que eu esperava, já que meu irmão ganhou duas entradas pra pista Premium. Ainda convidamos umas pessoas, iamos dar nossos ingressos mas ninguém quis ir... Bem, acabamos vendendo pra um cambista na porta e entramos.

Ficar a 10 metros do palco foi fantástico. Porque era o Rush e eu amo o Rush. ^^ Conhecemos algumas pessoas, dessas amizades que se faz em dia de show e escutamos histórias enquanto esperavamos o Morumbi encher e o show começar. História do tipo o cara deixar o ingresso dele cair no chão e alguém o chamar na rua e falar "hei cara, eu não vou no show, mas pega seu ingresso de volta". Imagina achar um ingresso pra pista premium do Rush e devolver? Uy, isso que é sorte!

Claro, eu estava mais empolgada que o Max, mas é porque embora ele goste de Rush, ele não conhece tanto o trabalho e não quis que eu comprasse uma camiseta - eu comprei uma, adoro mesmo camisetas de banda.

Tinha uma barraca lá vendendo camisetas e coisinhas do Rush. Eu fiquei louca por uma bolsa, que devia custar uma fortuna, as camisetas custavam 70 conto e tinha gente pagando isso nelas. Eram lindas, mas 70 conto numa camiseta me parece bastante exagerado.

Quando o grande momento chegou, o Rush divertiu seu público com um vídeo de introdução a ideia do Time Machine. Era sobre a tal maquina do tempo, o Geddy Lee estava muito fofo no seu papel, fazendo um sotaque magnífico. Todos os três integrantes estavam no video de introdução e foi mesmo emocionante, já que teve diversas versões de The Spirit Of Radio. Dai então começou o show, com eles entrando no palco, trazidos pela Maquina do Tempo até o estádio do Morumbi.

O público foi ao delírio. Muitos em sua primeira vez ao vivo com Rush. Palco fantástico, a bateria do Neil, a felicidade do Lifeson, o sorriso do Geddy. Depois tocaram uma de minhas favoritas Time Stand Still ( freeze this moment /a little bit longer /make each sensation /a little bit stronger / experience slips away... experience slips away / Time Stand Still -> cantei do fundo do coração! Summer's going fast / the nights growing colder / children growing up / old friends growing older -> aqui eu tava chorando de emoção, eu acho maravilhosa a letra dessa música). Juro que achei que ia chorar porque eu estava vendo mesmo o Geddy Lee cantando aquela canção e ele estava tão perto *-*

Depois de mais algumas canções, houve um intervalo. Mantendo o tom bem humorado do começo do show, alguém avisou que devido a idade avançada do membros da banda, a pausa era necessária. Quando voltou, teve mais um vídeo, mostrando a banda da primeiro primeiro vídeo agora gravando um clipe. Geddy era o diretor, Lifeson era o empresário e o Neil era o cameram (no, i hate you -> huahuahuahu chorei de rir!). Sendo servidos por lindas mulheres, uma delas acaba mexendo na máquina do tempo, que nos levou ao ano de 1981 (uia que ano bom esse ^^), ao tempo de Movin Pictures e então, o Rush executou o disco inteiro... Iniciando, obviamente, pela fantástica Tom Sawyer... Red Barchetta *-*... YYZ (foda demais!)... Limelight ^^... The Camera Eye (sem palavras pra essa, Neil Peart toca pra caramba \o/)... Witch Hunt (que teve uma vinheta muito fofaaa) e encerrando com Vital Signs.

Houve mais músicas, 2112, La Villa Strangiato (lindo o Geddy tocando...), Far Away e finalizou o show com uma versão diferente de Working Man. Ao final, ainda houve outro vídeo bem humorado, sobre dois amigos que estavam no camarim do Rush. Era aniversário de um deles e o amigo quis dar o melhor presente de todos - o Rush. Claro, o Rush chegou e não foi assim tão divertido pra eles, que mesmo tentando se explicar, não deu certo, já que estavam credenciais falsas. Mas o ponto alto foi "porque nós dois entendemos quando não somos bem vindos" e do Neil "Finalmente". Eu gargalhei porque ele fez uma cara de "Aham Claudia, agora senta lá". Ao final, os dois amigos foram expulsos do camarim - após várias tentativas e por terem comido o sanduíche do Neil (que tinha uma placa avisando que era dele), e enquanto eles reclamavam sobre isso, o Geddy aparece e entrega o baixo duplo do cara, assinado, fazendo assim o melhor presente de aniversário do cara.

Ah sim, teve o excelente solo do Neil Peart, o qual o público aplaudiu diversas vezes. Eu explicava antes ao Max a importância dele prestar atenção naquela parte, dado por quem ia tocar e o que ele representa.

Quando acabou, eu nem podia acreditar que tinha sido quase 3h de show e que eu estava tão perto deles. Foi fantástico! Rush pra sempre =)
Claro, a foto que eu coloquei não favorece. Não levamos câmera porque achamos que não podia e chegando lá, vimos que podia ><' E o celular do meu irmão pegou poucas fotos.