domingo, 24 de janeiro de 2010

O que eu faço pra você me amar?

Eu nunca fui boa pra títulos. Eu sempre crio vários versões, nunca gosto muito de nenhuma, escolho os títulos ligados aos personagens. Queria ser criativa nisso, mas realmente sou pessima.

"O que eu faço pra você me amar?" é o título de uma das songfics mais bonitinhas que eu já escrevi a respeito do Kevin. É uma música fabulosa do The Corrs (que eu amo muito) e nem sei de onde surgiu a inspiração. Deve ter sido da Nora Roberts, eu adoro essa mulher - eu a invejo por ter criado do Sebastian Donovan, ele é o meu "Kevin".

Essa songfic traz o Kevin e a Jenny novamente - novamente porque eu trabalhei com os dois numa outra songfic "Você se lembra...?" - e eu gosto dos dois. Uma songfic não tem ligação com a outra, acho que não precisa ter pra se fazer uma série, não é? O que os une mesmo é o amor incondicional que eu consegui criar, devo dizer que é uma das minhas melhores criações.

Depois de "Você se lembra...?", eu fiquei pensando que ninguém importante ligado a mim lê minhas histórias. Eu até ofereço, mas ninguém sente vontade de ler. Minha mãe sempre fala a mesma coisa quando eu ofereço e ela sempre me apoia do jeito dela, ela sabe que eu gosto de escrever, deseja que eu termine um livro. Eu também desejo isso, mas sou muito desorganizada pra isso. Mas o ponto não é esse. Eu fiz alguém ler a outra songfic e o que eu ouvi que foi triste. A pessoa se sentiu triste lendo. Não lembro se houve mais comentários, eu nunca me lembro bem das coisas que queria lembrar, mas enfim, eu sei que fiquei triste com o comentário. Sei lá, a songfic é triste mesmo, eu consegui passar os sentimentos do meu personagem, bem, sei lá porque eu fiquei triste.

Um dia eu, disse eu pra mim mesma, vou escrever outra songfic deles dois e dar um final feliz. Então, eu realmente não sei de onde surgiu a inspiração, mas eu sabia que seria uma songfic, eu amo escrever songfics. E eu queria testar escrever sobre uma situação. Eu sempre escrevo coisas que parecem longas, uma vida inteira. Queria apenas uma situação.

A situação possivelmente veio das histórias. Eu gosto de ouvir os romances das pessoas. Eu sou daquelas que faz perguntas pro outros como ele conheceu a esposa ou como foi a primeira vez que se virão. Quando eu estava no consultório, eu perguntei a muitas pessoas. Gostava do sorriso delas, porque por mais que tivessem sentimentos contrários, elas pareciam se divertir em relembrar o momento. Eu via o sorriso e como os olhos ficavam brilhantes. Gostava mais porque ninguém nunca me disse não ou perguntou porque eu queria saber... Não saberia responder sem me complicar.

Foi algo do tipo - por que "eu te amo" parece tão assustador? É não é?! Poucas histórias falavam sobre isso e eu pensava em mim mesma. Não me assusta alguém vir me falar que me ama, mas eu fico apavorada de falar isso pra alguém. "É natural" Samus disse uma vez pra mim. Sim, acho que amar alguém é natural. Comecei a treinar isso. Hoje eu consigo falar com desenvoltura e de verdade que amo alguém - não incluo nenhum namorado meu, acho que eles nunca vão ouvir isso de mim. De alguma forma, as pessoas tem medo disso. O meu medo eu sei o porque. Mas nunca consegui entender todos os motivos dos outros, mas também, nunca poderia entender mesmo.

De alguma forma, eu consegui transpor parte de minhas dúvidas pro Kevin. Por que Jenny não poderia entender que amar é natural? Como ele não poderia amá-la, sendo ela quem é? O que seria ter uma pessoa implorando por seu amor. Isso é tão bizarro que eu nem consigo me imaginar na situação, mas eu sou criativa e escuto muitas histórias. Jenny fez o que todo mundo faz nas histórias que escutei - expulsou a pessoa. Muitas delas não voltaram atrás, estavam apavoradas demais pra isso. Mas Jenny é assim, eu acho. Ela tem essa coisa de pensar desde a outra songfic... De pensar um pouco e ser razoável. Eu sou bem mais a Jenny que o Kevin.

É sobre isso a songfic. Eu consegui travar um momento e dar vida ao desespero do Kevin. E eu gosto de imaginar ele sofrendo de amor - eu sou cruel com o Kevin, eu sei. Na verdade, eu me divirto vendo ele conhecendo coisas novas. Coisas novas como uma Jenny que não condiz em nada com a posição que eu coloco eles nas fanfics. Isso me lembra a Hattel, de Nas Asas do Anjo, da forma que o Kevin a vê. Mas a Hattel fica pra outro post.

Gosto tanto desse casal que vou me presentear escrevendo uma terceira songfic pra eles. Agora usando a música de encerramento de Zettai Kareshi e me lembrando bastante do Night-kun e do olhar do Soshi enquanto escrevo.

Tanto pra falar disso. Eu gosto dessa songfic. E tem muito eu nesse post. =)

Pra ler clique aqui >> O Que Eu Faço Pra Você Me Amar?
Pra ouvir a música que compoe a fanfic só clicar aqui >> What Can I Do? - The Corrs

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Poema triste de Miss Simpson

Never give all the heart, for love / Will hardly seem worth thinking of / To passionate women if it seem / Certain, and they never dream / That it fades out from kiss to kiss; / For everything that's lovely is / But a brief, dreamy, kind delight. / O never give the heart outright, / For they, for all smooth lips can say, / Have given their hearts up to the play. / And who could play it well enough / If deaf and dumb and blind with love? / He that made this knows all the cost, / For he gave all his heart and lost.

Eu gosto de filmes nacionais. Gosto bastante quando eles são bonitinhos. Bossa Nova é um bom filme, não fica apelando pra pobreza do Brasil e sim mostra outros personagens e relações novas. Esse poema é de William Butler Yeats e se chama Never Give All The Heart.

Chisato & Sho


Estou assistindo Atashinchi no Danshi e além de rir muito com o Masaru, Takeru (ele é o mais legal dos irmãos) e Satoru, eu não pude deixar de notar o romance fofooooooooooooooo que começa a acontecer entre a Chisato e o Sho. Essas são algumas imagens que eu roubei de um outro blog que detalha os episódios. Não dá, eles são muito fofos juntos =)

Ah eles tem que ficar juntos no final.

Adorei!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Midnight Sun


Eu estava visitando um site que tem filmes asiaticos e vi esse e baixei. Gostei bastante do enredo, ele é bem simples.

Enfim:
  • Título: タイヨウのうた
  • Título (romaji): Taiyo no Uta
  • Algo como: A Song of the Sun (The Sun's Song - Uma Canção para o Sol), Midnight Sun (Sol da Meia Noite)
  • Genero: Romance e Drama Humano Human Drama
Kaoru Amane é uma garota de 16 anos que possue a rara doença Xeroderma Pigmentosum (conhecida como XP) que não permite que ela saia ao Sol - a exposição a raios ultravioleta causa uma "alergia", já que os que possuem essa doença não tem como se defender dos raios como os outros, e leva a sérios danos e a morte - então ela tem uma vida noturna. Nunca freqüentou uma escola e toca violão numa praça a noite toda. Pelo o que consegue ver pela janela, ela acompanha a parada de um garoto que espera todos os dias pelos amigos para ir surfar. Ele é Kouji Fujishiro, e eles se conhecem numa situação inusitada. Quando se reencontram, acabam ficando amigos e logo estão apaixonados.

Com o avanço da doença e a interpretação dos personagens, dá pra ver a aura de opressão que a doença vai tomando e como ela vai arrastando todos com ela. Os japoneses são bons de drama, isso eu admito mesmo, porque eu me senti com eles, tragada pela doença, vendo seu avanço e sentindo a inutilidade por não poder fazer nada.

Aqui a cena do Kouji tentando tocar violão, agora de namoro assumido com a Kaoru. Eles são tão fofos juntos <3

Recomendo pra quem gosta de romances e dramas fortes. Eu chorei... bastante com esse filme. Baixei aqui: Asian Space

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sangramento Nasal...

Como eu disse, uma das melhores cenas de Mei-chan No Shitsuji... Lembrando que a leitura é ao contrário. Depois de molhar tanto Rihito como Kento, eles resolvem tirar a camisa molhada, quando Mei escorrega no banheiro e Rihito a pega...


UHauhauhahahuhauhua ele rindo é o melhor.

Escaflowne The Movie

Eu AMEI o filme do Escaflowne - mas é porque eu amo Escaflowne.

Hitomi Kanzaki é uma estudante colegial depressiva que um dia deseja desaparecer do mundo e é isso que acontece. Ela é transportada pra Gaea, um mundo mágico onde é possível ver a Lua e a Terra juntas no céu. Saindo de dentro de um estranho lugar, acaba nos braços do jovem rei Van, que a confunde com a Deusa das Asas (Tsubasa no Kami) - a Deusa que está ligada ao senhor da Guerra Escaflowne e que vai trazer a destruição pra Gaea. Descobre que Van está aliado a outras pessoas que tiveram suas terras destruídas pelo clã do Dragão Negro e pede a Hitomi que fique do lado deles.


Essa é praticamente a história do seriado do Escaflowne. Os personagens são os mesmos, mas o tempo de duração permitiu uma história mais rápida e linda, onde os personagens confrontam seus desejos e Hitomi entende o que ela representa pra Gaea. Diferente do seriado, Escaflowne (uma armadura de combate) não pertence ao Van, mas ele sabe que pode utilizá-la, já que Escaflowne responderá ao herdeiro do Clã dos Dragões. No filme, todos já sabem da importância de Hitomi e acreditam nela como a Deusa das Asas.

Millerna e Allenn (sempre fantástico) também tiveram seus traços revisados. Na cena acima, é o Van lutando com o Allen. Ele ficou diferente, um pouco mais maduro e duro, talvez marcado pela guerra que ocorre em Gaea. Allen lidera os Abaharaki, um grupo de pessoas que se opõem aos Dragões Negros, e que tiveram suas cidades/países destruídos pelo mesmo. Millerna deixou de lado a meiguice e aparece no filme bem sensual e decidida. Confesso que gostei mais da versão do filme, embora a do seriado tenha a sua função.

Assim como Dryden, que ficou maravilhoso. Ele é contra a guerras e financia os Abaharaki e fica fora da guerra. Os mesmos olhares de quem vê um futuro sombrio pra Gaea e a mesma voz maravilhada quando o fim começa foram mantidos. Dryden é um personagem maravilhoso.

Quanto ao romance, o filme carece dele. Mas nem é tão importante. As emoções do Van são tão puras e revoltosas que cativa os que assistem com atenção. Ele já disse ser seguidor da Tsubasa no Kami e que faria qualquer coisa por ela. Então, o olhar dele em direção a Hitomi é de pura devoção. Ainda mais quando ela pede pra ficarem juntos.


No filme, o Van não escondeu suas asas ou o fato de ser um draconiano. Ele parece bem resolvido com isso. As melhores cenas são dele lutando - extremamente valente - e dizendo que o Dragão mata tudo a sua frente. Sem contar que a roupa dele é muito legal e ele ficou ainda mais místico com as marcas e usando o seu poder. Legal ver como a Hitomi trouxe vida a ele, que era tão irritadiço e solitário - algo que inclusive a Merle comenta.

E o final é sempre triste. Tanto do filme como o do seriado. Mas o do filme eu gostei mais, talvez pelo tom da voz da Hitomi e o olhar penetrante do Van.

Eu fiquei emocionada do começo ao fim do filme. A trilha sonora de Escaflowne é linda, uma super trilha - que eu recomendo a todos que gostam de músicas orquestradas ou do trabalho de Yoko Kanno (compositora japonesa de trilhas pra filmes e animes). Eu demorei muito a ver o filme, porque eu fiquei afastada dos animes por algum tempo. Agora que estou voltando a me interessar e eu revi The Vision Of Escaflowne, eu fui procurar o filme. Não me arrependo, Escaflowne é uma das melhores histórias que eu já vi, com personagens maravilhosos e enredo fantástico.

Download de duas faixas do filme do Escaflowne: Sora - tem a letra na internet, é a música de Gaea que fala do Dragão (fantástica) e First Vision - pra entender bem o tipo de trilha que o filme possue.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mei-chan no Shitsuji

(Pode conter spoilers)

Minhas férias e não tenho muito pra fazer, então estou vendo um dorama atrás do outro. Eu estava visitando um blog que trate de doramas (ah não marquei o nome) e dai a mocinha falava desse dorama, dizendo que lembrava HanaKimi (e eu amo HanaKimi) e dai eu fui ver o elenco e estava o bonitão do Hiro (Namba-seeeeempai do HanaKimi). Na verdade eu não sei se ele é um bom ator, mas eu sei lá, eu gosto da cara de sofrimento que ele faz e sem contar aquele cabelo (que como diria o Jason Stackhouse de True Blood - "deixar o cabelo bagunçado leva algum tempo. ele precisa ficar parecendo que vc não cuidou dele" - eh algo mais ou menos assim)

Enfim, vamos lá:
  • Titulo: メイちゃんの執事
  • Título (romaji): Mei-chan no Shitsuji
  • Algo como: O Mordomo de Mei-chan
  • Gênero: Romance, comedia
  • Episodios: 10
É baseado num mangá do mesmo nome e eu já fui ver e o pessoal fabuloso do Mangás Space está traduzindo. O que eu mais gostei do mangá, ateh onde eu li - e foi o volume 1, eh que o Rihito sabe que eh bonitão e não está nem ai pra menina. A melhor cena eh a dela tendo sangramento nasal e ele rindo dela uhauhahuahua.

Voltando ao dorama, a história trata de Mei (a do título) que perde os pais num acidente e um dia um cara aparece na casa dela dizendo que vai cuidar dela, que é seu mordomo - esse eh Rihito Shibata, que vem da família Shibata que há gerações serve a família Hongo, a verdadeira família de Mei. Acontece que seu pai abandonou a antiga vida rica pra viver com simplicidade e nunca contou a filha sobre isso. Dizendo que é seu dever protegê-la e que ela deve se tornar alguém digna de assumir as posses da família Hongo, Mei vai estudar no colégio Santa Lúcia, onde todas as estudantes são servidas por mordomos lindos (oquei, é tão bizarro que eu ri quando li do que se tratava a história).


Aqui uma fotinho do Rihito e da Mei, fazendo algo proibido - se apaixonando um pelo outro. Regra da escola, damas e mordomos não podem se apaixonar. Mas fala sério, com um homem como o Hiro me servindo, porque raios eu não iria me apaixonar por ele? Ele tem que fazer tudo o que eu quero... Isso me dá muitas idéias pervertidas.

Bem, o amigo de infância de Mei, Kento Shibata - que é o irmão mais novo do Rihito - decide ir pra escola também, começar a estudar para se tornar um mordomo também. Na verdade, ele vai pra lá porque não consegue ficar longe da Mei. Eu me recuso a por fotos dele, porque ele, embora seja um personagem legal, é feio demais.

Esse é o Shinobu, mordomo da Lucia-sama do colégio. Quando uma garota alcança o máximo de graduações, ela recebe o título de Lucia. Essa lucia é Shiori Hongo, neta adotada pelo avô da Mei e que também está no pareo para suceder o império Hongo.
Shinobu é interpretado por Osamu Mukai e eu não posso acreditar nisso. Ele não lembra nem um pouco e eu fiquei surpresa. E sim, eu conheci ele em outro dorama - Honey & Clover (que eu não terminei de ver '-'). Mas assim, embora eu goste do Shinobu, porque ele é realmente legal, eu dei risada porque ele é cosplayer... O que é esse cabelo branco? Huahhuahuaha. Bah, tudo bem, ele é muitooooo legal.

Aqui o bonitão do Rihito Shibata, o mordomo classe S que serve a Mei. Não dá, o cabelo dele é muito legal e ele tem um sorriso fantástico. Não tem como não gostar dele. E cada olhar que ele faz... *suspiros*.
Rihito sempre está do lado da Mei, protegendo-a já que algumas pessoas querem que ela saia da escola. É claro que a presença dele é totalmente perturbadora pra pobre Mei, que começa a tremer só por ele estar perto - as vezes, perto demais. E é cheio de sorrisos confiantes e de aprovação. Rihito trabalha pra família Shongo e antes, era mordomo de Shiori, mas por razões pessoais, ele decidiu parar de servi-la e iria largar a vida de mordomo quando conheceu a Mei. Depois dessa explicação, fica claro que ele tem amor devotado pela Mei e isso é muito fofo - quando ele não está agindo como um idiota.

Eu gostei muito do dorama. Eu achei bonitinho muitas coisas e tem cenas bem engraçadas. Eu baixei ele no Haitou.org - onde sou associada, e ele está sendo traduzido pelo Ganbare!
Pra quem quiser conhecer, eu recomendo.


Em breve, os outros doramas que eu vi \o\