quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Corrida de rua - XIII Troféu da Independência do Brasil

Eu fiz essa postagem na data certa e por algum motivo, não publicou, então, fazendo jus ao que já escrevi, postando novamente.


Hoje, dia 7 de Setembro, teve mais uma corrida de rua. Dessa vez, no Museu Paulista, aqui no Ipiranga - lugar histórico já que teoricamente, Dom Pedro proclamou a independência. do Brasil. "Independência ou Morte" uma escolha bastante razoável.

Mais de 6 mil inscritos para 5 ou 10 km. Meu irmão foi pelos 10km. Corrida que contou com quenianos porque o primeiro lugar recebia premiação em dinheiro. Nem preciso dizer como eles correm.

Ouvi pessoas reclamando da participação deles, já que a premiação do primeiro lugar era de R$ 800,00, mas se estão pagando, por que eles não correriam? Povo chateado porque não tem chances contra eles, e de fato, não tem mesmo. Mas amigo, são 800 conto, se acha pouco para um queniano participar, é pouco para você também.

Ao meu ver, não estava tão bem organizado quanto as demais corridas que já estive. Ficou confuso e os corredores dos 5km nem foram muito prestigiados porque a chegada deles era diferente da chegada dos 10km. Eu mesma fiquei nos 5kms e depois vi que estava errada.

Como sempre, a boa vontade do povo em aplaudir os corredores. Eu aplaudo a todos, eles fizeram seu esforço e chegaram até o final, mesmo que não seja nas colocações mais prestigiadas. Eu acredito que é importante dar apoio as pessoas na causas corretas e a prática do atletismo é solitária, se alguém aplaudir os esforços, a pessoa pode se sentir ainda melhor por ter completado aquele objetivo.

De qualquer modo, eu fui para a chegada dos 10kms. O queniano fez a prova em 30 minutos, simples assim quando se tratam deles, eles correm demais. Claro que aplaudi loucamente, ele nem parecia muito cansado e eu acho que ele correm com leveza, parece que nem tocam o chão, tão flutuando no ar. É muito legal ver eles correndo por causa disso.

Pessoal foi chegando e meu irmão mais novo chegou. Ele ficou impressionado porque eu aplaudia a todos e eu fiquei o.O. Parece normal fazer isso, claro que não faço o tempo todo, mas aplaudo. Ele chegou pouco depois do cego ter cruzado a chegada com seu acompanhante. Eu sempre fico feliz quando eu vejo essas pessoas, não pela dificuldade em si da corrida para alguém que não pode ver o caminho, mas sim pela total confiança na instrução do guia que vai com ele. A ligação entre os dois deve ser intensa, mesmo que não na vida particular, e sim no momento 'solitário' da corrida, eles não estão sozinhos, os dois correm juntos.

Meu irmão chegou pouco tempo depois. Como sempre, não deu para tirar a foto dele. Precisamos de uma câmera fotográfica melhor, que capture esses momentos rápidos. Ele ficou feliz por o outro irmão estar ali.

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