quinta-feira, 28 de maio de 2009

Candy

A sipnose é a seguinte: Candy é uma pintora jovem e talentosa e Dan, um poeta promissor. Ambos são viciados em drogas. Quando se encontram, é amor à primeira vista. No início, sentem como se tivessem encontrado o paraíso. Mas, como em todos os paraísos, também neste há um pecado original: a heroína. Ambos acreditam que a felicidade não tem limites. Com o decorrer do tempo, percebem que não têm como sobreviver. Candy precisa se prostituir, e Dan não a impede. Eles decidem fortalecer o amor que os une e se casam.

Eu tirei isso de um site de filmes que ficava mais fácil do que eu escrever a respeito. Eu não gosto desse tipo de filme, eu assisti somente porque era com o Heath Legder (que os Deuses o tenham em um bom lugar!) e ele ainda é meu ator favorito.

Candy é forte demais pra mim. Em algumas cenas eu me contorci, um pouco enjoada, um pouco angustiada. Quando a Candy começa a se prostituir pra poder comprar drogas, eu achei muito forte a expressão vazia do Dan, olhando pro nada. Depois que vira rotina, dai eu fiquei mais enojada ainda pela não-ação dele.

Claro, a cena mais forte foi a deles se abraçando no hospital, por causa do bebê. Eu não entendi bem porque eles não procuraram ajuda, porque resolveram parar de se drogar sem ajuda. Foram instantes de filmes angustiantes e quando você escuta os berros da Candy no hospital, fica horrorizado. Acho que foi somente pra chocar mesmo... Ao menos, deu certo comigo. Dan segurando o bebê e olhando pra ele, dizendo que a perninha dele tinha se mexido, foi angustiante também. Meu nobre Heath, interpretava tão bem!!!

Gostei da narração do filme, embora eu tenha lido criticas a respeito que era "batida". Mas não sei se existe outras maneiras "criativas" de contar a história de drogados. Eu, como não vejo muito esse tipo de filme, achei bem legal a narração que o Dan faz do filme "Eu não estava tentando salvar a vida da Candy... Eu estava tentando salvar a minha vida".

O final eu achei bastante revelador a respeito do Dan. Por mais que eles estivessem se autodestruindo, ele teve aquela "sacada" para deixar que Candy seguisse bem. Embora eu não pudesse imaginar aquele tipo de final, eu gostei bastante dele.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

X-Men Origens - Wolverine

Oquei, eu fui ver esse filme e eu até gostei bastante. Tava bonito, fotografia ótima, cenários maravilhosos e o Hugh Jackman seria perfeitamente o Wolverine se ele andasse curvado e se fosse um pouco mais violento.


O pontos que eu não gostei fosse dessa coisa de "poupar violência" no Wolverine. Tipo, não cola mesmo. Ele é violento e está resolvido assim, não tem problema ele ser violento. Mas tudo bem, a interpretação do Hugh ficou ótima mesmo.


O Dentes-de-Sabre ficou muito legal também. Acho que essa versão ficou bem melhor aque a do primeiro filme. E esse personagem é muito legal.


Enfim, eu gostei do filme. Eu achei ele muito exagerado em algumas coisas e apelando pra sentimentalismos que certamente não fazem parte do Wolverine. Tipo, o que o Gambit tá fazendo no passado dele? O Deadpool tudo bem, mas o Gambit? Pelo menos teve a "ruiva" amada do Logan, e essa parte do filme ficou bem legal.


Pra esclarecer a história do filme: mostra as origens de Wolverine e Dentes-de-Sabres e todas as guerras que eles travaram juntos. Então, eles são chamados pra fazer parte de um grupo secreto e o Dentes acaba extrapolando sua violência e afastando Logan da vida dele e do grupo. Logan vai viver no Canadá, onde conhece Kayla (a "ruiva") e vive de lenhador (que profissão horrivel!). Um dia, o lider do grupo aparece pra falar que o pessoal que fazia parte estava sendo morto e dai começa de verdade a ação do filme. Nesse vai-e-vem de informações, Logan acaba concordando em fazer parte do projeto Arma X, sem saber que era uma experiência e adquire o famoso adamantium (uy, só de pensar que foi lindo como o Magneto tirou isso dele, já me deixa com um sorriso no rosto!!!)... Logan vai atrás dos antigos amigos do grupo militar, pra ver se encontra o Dentes-de-Sabre, e lá temos a primeira visão do Blob (que tava zuado, mas era o Blob), que fala a respeito do Gambit e dos planos do Dentes e o General que comandava as ações do grupo militar. E blá-blá-blá... A história nem acaba sendo muito empolgante, o que importa é a menção aos personagens legais do universo Marvel.


Nisso, falamos do Gambit. Eu esperei tanto pra ver o Gambit num filme dos X-Men e fiquei um pouco decepcionada. Primeiro porque ele não tinha o sotaque francês - o que eu acho que falta bastante nos personagens é a caracterização deles... Segundo, ele era muito sem sal. Todo aquele charme esbanjado no HQ quase não apareceu, ele não parecia traiçoeiro ou perigoso. Terceiro - cadê os olhos vermelhos??? Maaas, ficou lindo com as cartas e o bastão, embora um pouco estranho na utilização de seu poder. Ele manipulando as cartas foi maravilhoso, meu coraçãozinho de fã palpitou mais forte. Eu gosto muito dessa coisa dele com as cartas, é um dos maiores charmes do Gambit.
Eu gosto muito do Gambit, ele tem todo aquele charme e é um personagem muito legal... Pena que foi pouco explorado no filme. Agora só esperar o Rodrigo Santoro no filme dos X-Men... Vou botar mais fé nele.


Comentário final: Não, o Wolverine é foda, eu sei, ele lutou contra o Galactus (aquele que come planetas!!!) e tudo mais, mas não ganhava fácil nem ferrando do Deadpool - como ele foi montando no filme, pior ainda. O Deadpool (que é muito legal!) é o melhor mercenário da Marvel, eximio com espadas e pontaria... O Wolvi ia apanhar muito. Pena que ele ficou zuado no filme, o Deadpool é muito engraçado.
Parece que ele vai ter um filme somente dele, o que é bom, já que descaracterizarão muito ele... Mas muito mesmo! Quem já leu um quadrinho do Deadpool sabe do que estou falando e também riu, porque ele tem um humor negro fantástico.


Minha nota é 8. Como fã dos X-Men, eu sempre espero mais. Meu sonho mesmo é ver o Senhor Sinistro - ai eu acho que tenho um troço!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

História dos Gatinhos - Parte 1

Acordar com um gato chorando não eh uma boa maneira de acordar. Eu escutava seus miados em meus sonhos e estava ficando perturbada com aquele lamento. A historia era bem simples, o filhote deveria estar na casa abandonada atrás do prédio. Eu descobri como entrava no terreno e la fui eu, as sete da manha ver porque o gato chorava tanto. A casa antes era usada como creche e agora não tem mais serventia e esta entregue aos cuidados generosos da Natureza que lentamente vai tomando tudo de volta.

Eu acho uma pena, eh uma casa grande, bom espaço. Parece mais um terreno baldio, como os muitos vazios urbanos de Franca. Não importa, eu estava com medo de malditos escorpiões e cobras e tomei cuidado ao andar pelo terreno e pela grama alta. Encontrei o gatinho branco em cima de um telhado, e do outro, os irmãozinhos dele que se esconderam num buraco no telhado quando me viram. Há duas casas, uma maior e uma menor, com dois aposentos, caixa d’água e telhado frágil. O filhote todo branco estava la, sozinho e chorava.

Ele era branco, tão pequeno quanto eu me lembro do Gordon (recém chegado a minha casa, que cabia na palma da minha mao) e de imensos olhos azuis. Eu tentei resgatar o filhote, mas não obtive sucesso. Eu não alcançava onde ele estava e então deixei leite, na esperança que ele descesse depois e se alimentasse. Fui embora muito frustrada, eu sei la essa minha coisa de ficar querendo ajudar animais, as pessoas tem razão, eles podem se virar sozinhos. Aquele gato iria se virar de alguma forma, mas ainda assim, eu achava que podia ajudar – mesmo não alcançando, e que podia levar ele pro outro telhado, onde estava sua família.

Claro, eu me perguntei a respeito da gata-mae. Mas não havia sinais dela. E eu já tinha visto pela janela do meu quarto ela carregar os filhotinhos pelo muro. Bem, sendo o que for que o gato tenha feito, ele parou de chorar, pro meu alivio.

Recomecou perto do meio dia e eu voltei ao terreno, dessa vez levando uma madeira com a esperança estúpida que ela chegasse ao outro telhado e assim, o gatinho voltar pra sua família. Ainda bem que eu fui com aquela madeira, pois quando voltei, tinha um garoto no terreno, roubando frutos de uma arvore. Acabou que não consegui resgatar o gato e fui pedir ajuda pro menino, que subiu no telhado e pegou o gato. Foi uma correria. O menino ficou me perguntando umas 20mil vezes se o gato não ia arranhar ele e eu já estava perdendo a paciência... Na verdade, eu não tenho muita paciência pra francano, a cada dia eles me dão provas que não merecem nenhuma segunda chance e se tiverem a oportunidade, podem inclusive me matar (isso exige uma postagem especial pra explicações). Ao final, resgatamos o gato e ele me entregou o filhote.

Minha primeira idéia: jogar o gato no telhado certo. E fui o que eu fiz. Mas não foi o que ele queria. Ele simplesmente saltou pro chão novamente e escondeu-se entre as folhas acumuladas na calha. Tentei pegar ele novamente e não fui bem sucedida. Eu e o menino ainda procuramos por ele – e sim, ele continuava me perguntando muitas coisas e eu estava ficando zonza com tantos questionamentos.
A segunda idéia: achar ele e levar pra casa. Mas devido a problemas técnicos, isso não poderia ocorrer, então eu me concentrei apenas na primeira idéia, viável e que ajudaria o filhotinho.

O resgate foi bem sucedido no começo, mas depois ele sumiu entre as folhas do jardim imenso e desistimos. Na verdade, o menino esgotou minha paciência com as milhares de perguntas dele (putaquepariu, como esse povo francano, quando fala com você, (reconhecem unespianos de longe ou simplesmente não são educados – eu acredito nas duas hipóteses) não cansa de fazer perguntas). Eu estava aborrecida por não ter resgatado o gatinho e devolvido ele a sua família, mas depois eu me convenci que ele teria a chance natural de sobrevivência com aquela intervenção. O que eu não esperava era essa historia de gatos estar apenas começando...

Voltando...

Jah pensei em atualizar o blog pela faculdade, sentar e escrever. Mas não eh possível. O Proxy não permite entradas no blogger – não sei porque, e quando estou na mesa atendendo o pessoal, eu fico conversando com meus companheiros de pólo ou fico atendendo os estudantes que vem pra impressão. As vezes lota com gente querendo imprimir e eu acabo ficando meio louca.

Daí, jah que minha mãe me emprestou o note dela, faz sentido eu escrever em casa e depois postar lah. Eh isso que estou fazendo. Devem me perdoar pela falta de acentuação, o PC da minha mãe não reconhece teclado em português (e ele não tem cedilha) e eu conto com o Word idiota pra corrigir e acentuar. Não que isso comprometa muito o meu texto do blog, mas fico chateada com os que pretendo por no site.

Com esse pequeno ajuste – e o mp3 que o Renan doou pro pólo, será possível mais atualizações. Melhor pra mim, eu gosto do blog. Estou mudando a minha abordagem, eu gosto de acompanhar essas mudanças. Foi assim nas historias – e continua pra sempre.

E por falar em historias, eu perdi o animo de escrever muitas delas. Mas prometi a mim mesma que ia terminar e se não fosse tão preguiçosa (e se não tivesse Pokémon pra jogar), certamente que teria escrito mais da fanfic do Anjo. A historia tah terminada na minha cabeça, so tenho algumas duvidas em relação ao Nick e uma parte que estou ainda melhorando da Mina. De resto, ela tah pronta. Soh precisa ser escrita....